quarta-feira, 5 de outubro de 2011

A desilusão celeste

Como uma eliminação pode acabar com a moral de todo um time...
          
No primeiro semestre desse ano, o Cruzeiro apontava como grande candidato a todos os campeonatos que disputaria. Bela campanha no campeonato mineiro e vitórias sobre seu principal rival, o Atlético-MG. A Raposa tinha tudo para brilhar, fez ainda a melhor campanha na primeira fase da Libertadores e encantava a todos com o estilo ofensivo imposto (mais uma vez, cabe ressaltar) pelo treinador Cuca, mas, na noite de 5 de maio, o céu desabou em Belo Horizonte.

Em apenas 5 minutos de jogo, todo o ano pareceu perdido em uma partida que nada lembrou os jogos do início da temporada. O Cruzeiro levou dois gols em pouquíssimo tempo e deu adeus a competição. A derrota fez lembrar outros deslizes brasileiros em Libertadores passadas, tão ou mais vergonhosos, como o Flamengo contra Universidad do Chile em 2010, o Sport Recife contra o Palmeiras em 2009 ou o Fluminense contra a LDU em 2008.

Semelhantes não só a eliminação, mas também o resto dos anos para esses clubes, parece maldição ou praga de Simón Bolívar e José de San Martín aos clubes que abandonam o torneio que leva seus nomes. Após sair da Libertadores tudo vira um inferno na vida dos times, o Cruzeiro esse ano é só o último exemplo. Mesmo times bons que se mantem  após a eliminação parecem se desligarem com o fim da competição. O time celeste manteve a mesma base campeã mineira e eliminada prematuramente na competição, portanto, em teoria, a vida deveria seguir como antes apesar do baque, mas nada deu certo, vieram as derrotas, duas trocas de técnico e pior que tudo isso, o time parece traumatizado, sempre nervoso, todas as coisas que podem dar errado acontecem contra o Cruzeiro(até o Deivid faz gol nele).